Cirurgias Reconstrutoras: quais os casos em que são indicadas

Cirurgias plásticas reconstrutoras

Geralmente, o termo cirurgia plástica está relacionado à melhora da aparência e harmonia do contorno corporal. Chamamos de cirurgias plásticas estéticas os procedimentos que aumentam e levantam as mamas, retiram a gordura localizada do abdome e rejuvenescem a face. Da mesma forma, chamamos de cirurgias plásticas reconstrutoras, reparadoras ou reconstrutivas quando as técnicas cirúrgicas servem para devolver a uniformidade e a funcionalidade de tecidos.

As denominações estéticas e reconstrutoras são apenas para fins didáticos. Sobretudo, ambas se entrelaçam e são levadas em consideração sempre ao se realizar qualquer cirurgia plástica. Ora predomina uma, ora a outra. Assim, o objetivo é preservar o funcionamento, sempre buscando a reabilitação associada ao melhor resultado estético.

Técnicas cirúrgicas e resultados

A cirurgia plástica é uma das especialidades da medicina que mais tem evoluído em todos os sentidos nos últimos anos. Principalmente, os tratamentos reconstrutores têm acompanhado essa evolução nas técnicas cirúrgicas. É possível chegar a resultados satisfatórios em relação a aparência e funções das áreas lesionadas. Os ganhos são evidentes para as(os) pacientes não somente na recuperação de algumas funções, mas também na autoestima e bem-estar.

Por vezes, o tratamento é feito por anos através de várias cirurgias reconstrutoras, reabilitação funcional, correção de cicatrizes, uso de malhas compressivas e medicamentos. O acompanhamento multidisciplinar médico é importante para que a vida da(o) paciente retome à normalidade.

Casos de indicação de cirurgias reconstrutoras

As cirurgias plásticas reconstrutoras são indicadas para corrigir alterações anatômicas. Ou seja, a(o) paciente passou por uma situação que teve como consequência a perda de alguma parte do corpo ou teve sua função prejudicada. Por vezes, o tratamento é feito em várias fases. Os objetivos são remover os tecidos danificados, enxertar tecidos e realizar implantes.

As principais situações são:

Queimaduras

As queimaduras estão no topo da lista das situações mais comuns que demandam uma reconstrução cirúrgica. Ainda mais quando as causas são fogo, líquidos, eletricidade ou substâncias químicas. Principalmente, os riscos com queimaduras aumentam em junho e julho, pois são os meses das festas juninas e férias escolares. Então, todo cuidado é pouco na hora de pular fogueiras, soltar fogos de artifícios e balões, além das panelas no fogo com crianças na cozinha.

Queimaduras classificadas como de Primeiro Grau e Segundo Grau Leve podem ser tratadas com curativos e à base de pomadas. Desse modo, vai desde uma queimadura solar até o contato da pele muito rápido com uma fonte de calor a ponto de produzir pequenas bolhas de líquido. Causam poucas dores.

Uma ou várias cirurgias plásticas reconstrutoras são indicadas para os casos mais complicados. As queimaduras de Segundo Grau Profundo são as mais doloridas de todas e resultam em bolhas grandes. As de Terceiro Grau resultam em feridas profundas tão profundas que levam à ausência de dor. Sobretudo, acontecem em casos de incêndios e explosões. Cada caso demanda uma técnica. Basicamente, são realizados enxertos ou retalhos de pele para devolver o máximo da forma estética e da função das áreas queimadas, como pescoço, cotovelos e axilas.

Traumas

Os acidentes automobilísticos causam os principais traumas. Aliás, o Brasil é um dos recordistas em acidentes de trânsito. Eles deixam muitas pessoas com traumas na face e em outras áreas do corpo, quando não causam mortes. Frequentemente, perde-se partes da pele, gorduras e músculos ao ser atropelada(o) ou colidir com outros veículos. Outros traumas acontecem, também, com cortes nos membros inferiores ou superiores, mordidas de animais, violência física, entre outros.

Cicatrização inestética

Antes de tudo, qualquer corte, rompimento da pele, lesão ou cirurgia produz cicatriz. Algumas pessoas têm cicatrizações anormais que resultam em cicatrizes hipertróficas ou queloides devido ao fator genético principalmente. Ambos os tipos apresentam vermelhidão, coceira e elevação na pele. O queloide estende-se além dos limites da cicatriz e é mais comum no ombro, tórax e orelha. Além disso, não regride com o tempo. Por outro lado, a cicatriz hipertrófica cresce dentro dos próprios limites, ocorre em qualquer região do corpo e regride com o tempo.

O tratamento para a cicatriz hipertrófica é feito à base de corticoides aplicados dentro da lesão. A retirada de tecido dentro dela é feita algumas vezes. Do mesmo modo, pode ser tratado com radioterapia (betaterapia), criocirurgia com nitrogênio (menores que 5 cm), uso de fita de silicone e com ácido retinóico. O uso de corticoide e possível retirada de parte da lesão são alguns dos tratamentos para o queloide.

Processos infecciosos

Algumas infecções graves podem levar à morte tecidual, além de causar alteração na função e aparência da área atingida. Dessa forma, a cirurgia reparadora é utilizada para reconstruir o membro afetado.

Lesões de pele

Os tumores cutâneos podem ser de nascença ou adquiridos. Podem ser benignos ou não cancerosos, como os nevos, acrocórdons e lipomas. Todavia, devem ser extraídos aqueles pouco atraentes ou localizados em zonas onde as peças de vestuário podem irritá-los. Os tumores podem ser malignos ou cancerosos, como o carcinoma basocelular. Ele é menos agressivo e é responsável por 70% dos diagnósticos. O carcinoma de células escamosas representa 25% dos diagnósticos. Por fim, o melanoma é o câncer de pele mais agressivo, com apenas 3% dos diagnósticos. Tem alta possibilidade de metástase e letalidade elevada.

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